domingo, 23 de abril de 2017

Olha eu aqui!

Quanto tempo nao escrevo.. em épocas de facebook é difícil lembrar do blogger. Mas a vida continua, os bolinhas estão  crescendo e eu me vejo novamente com vários desafios na frente.

Sobre voces meninos.

Bernardo - 7 Anos
- Excelente aluno, carinhoso, resiliente, engraçado.
Sua cor preferida é verde agua.
O que mais gosta hoje é de jogar futebol
(Mamãe te ama imensamente filho!)



Gabriel - 3 Anos
- Uma criança muito esperta, carinhoso, inteligente
Sua cor preferida é azul
O que mais gosta de fazer é brincar de Maui
(Mamãe te ama imensamente filho!)

O que desejo a voces dois ?
- Que sejam amigos sempre.
- Que sejam verdadeiros um com o outro
- Que sejam o que vocês quiserem, mas estejam juntos. Sempre.


www.cristianemota.com

Vinhos para Iniciantes

Todo início é complicado e geralmente ficamos um pouco perdidos. No mundo dos Vinhos não é diferente e, após explorar muitos rótulos e tipos, resolvi indicar 3 dos que mais bebi e sem dúvidas contribuíram para que eu fosse pego de jeito por essa bebida sensacional.  
Vale lembrar: são indicações e não regras! 
  
1 - O FÁCIL DE ENCONTRAR 

Provavelmente você já bebeu ou, pelo menos, ouviu falar no Casillero del Diablo. Essa linha é uma das mais conhecidas do mundo, pois é extremamente bem distribuída e trabalhada. A variedade de uvas é grande e você pode facilmente ir testando um Cabernet, um Malbec, etc. O preço é excelente e a Concha Y Toro (Vinícola que o produz) tem uma linha de entrada (vinhos mais em conta) com ótimas opções.


Dica: compre um de cada uva e prove um por um, para começar a entender o seu gosto. 

2 - O FÁCIL DE BEBER 

Os vinhos portugueses agradam com facilidade. Seja o sabor frutado ou simplesmente a grande qualidade e variedade, mas dificilmente você irá encontrar um vinho ruim vindo da terrinha. No Brasil, junto com os argentinos e chilenos, sem dúvidas são os que apresentam os melhores preços em relação com a qualidade; o famoso custo/benefício. Eu indicaria um vinho que já bebi bastante, o EA. Frutado, fácil de beber e com preço excelente. Beba sem medo e depois explore mais os vinhos de Portugal. 


Dica: não deixe de experimentar os vinhos brancos também. 

3 - O FÁCIL DE GOSTAR 

O Brasil já foi o país do futebol (que saudade!), mas o reinado mudou de categoria e merece comemoração também. A qualidade dos nossos "champagnes" está crescendo cada dia mais e batendo de frente com países muito mais tradicionais do que o nosso. Infelizmente, a nossa cultura de bater palma para os gringos ainda é predominante e pouco olhamos para os produtos nacionais; e quando olhamos é com certo preconceito. O fato é que quando falamos de tintos e brancos, dificilmente conseguiremos superar os internacionais (custo/benefício). Seja por tributos, olho grande, desunião do Setor, etc. Mas é um fato! 

Produzimos brancos e tintos bons? Com certeza! Eles são caros? Bom... comparando com os de mesma qualidade vindos da Argentina, Austrália, Chile, etc... sim, são. 

Mas... quando falamos dos espumantes a história muda. Muita gente ainda compra os "Viúvas" da vida apenas pelo nome e não pelo próprio gosto. Enquanto isso, os brasileiros, muito mais em conta, são ótimas opções e nada deixam a desejar. 


Dica: Casa Valduga, Miolo, Geisse, Vinícola Garibaldi, Salton, etc. Escolha um (ou todos) e seja feliz.!

Tim, tim !!

Super Mãe


quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Voltando para casa

Fim do ano e retorno. O ano termina e voltamos ali, para a casa dos pais, para nossa essência, pensando no que realmente importa na vida - tudo aquilo que passa na cabeça em pleno dezembro.

A casa da minha mae (meu pai ja faleceu, e por vários motivos aquela casa nunca foi dele...) , a cidade onde eu nasci fica a longos quilômetros daqui, longas horas que gosto mesmo e de fazer de carro enquanto vou pensando em todas as voltas que a vida deu para que eu chegasse ate aqui.

Sempre me vejo ansiosa na chegada da cidade, abrindo a janela do carro para sentir o cheiro da terra seca e olhar tudo que me é tao vivo na memória.

A casa mudou muito, mas é a mesma da minha infância. Quase não me reconheço nas fotos, mas vejo os mesmos olhos dos meus filhos e isso me da uma emoção danada, que as voltas talvez foram em excessos, mas o caminho foi certo.

Minhas memorias de infancia estao la, um sentimento complexo , um misto de saudades do que não volta e certeza de que é sempre muito bom estar em casa, um retorno e ao mesmo tempo um imenso impulso para seguir sempre em frente.

Feliz Ano novo sempre.

Meu e dos bolinhas


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Sumida, sumida

Mas ainda estou por aqui.

E que passo tanto tempo com tanta coisa que quase não escrevo no blog, mas estamos bem !

Bolinhas crescendo, vida seguindo, correria, duvidas, dividas e tudo mais da vida real.


quinta-feira, 16 de junho de 2016

A vida começa no fim da sua zona de conforto

Por que a gente tem tanto medo de ir para o lado de lá?


Conforto. Conforto é uma palavra deliciosa. Conforto nos remete diretamente à ideia de um edredom branco, bem fofinho e cheiroso no qual nos afundamos nos finais de semana. Mas experimente colocar um “zona de” na frente do conforto para vê-lo estragar automaticamente.
Eu me lembro bem. Faltava meia hora para minha banca de mestrado, eu estava tão apavorada… Com enjoo e tudo mais, surtando. Lembro de me perguntar por que é que eu me metia nessas coisas, ao invés de ficar “de boa”. Segundos depois me deparei com a seguinte frase solta pelas redes sociais “a vida começa no fim da sua zona de conforto”. Parei. Li outra vez. Aquilo fazia algum sentido. Transformei o pânico em frio na barriga. Entre na sala, defendi minha dissertação e deu tudo certo.
É engraçado pensar quantas vezes nós usamos desculpas esfarrapadas para esconder nossa falta de coragem. Não vou me candidatar a esse curso porque não tenho tempo (e não por medo de não ser aprovado), não vou fazer essa viagem porque não quero gastar dinheiro (e não por medo de avisar no trabalho que vai ficar uma semaninha fora), não vou ligar para ele porque ele não é tudo isso (e não por medo de ouvir um não).
A vida é povoada de nãos, de medos, de riscos. E sair da zona de conforto é trabalhoso. Custa coragem, custa tentativa, custa alguns erros, alguns empregos, alguns relacionamentos, algumas certezas. Mas a zona de conforto, frequente e ironicamente, é bastante desagradável. É o trabalho das 8 às 18. O trânsito na ida e na volta. É a mesma comida, a mesma coisa na televisão. O mesmo domingo, as mesmas queixas. A zona de conforto está lá, nos cozinhando em banho maria, matando os nossos dias devagarzinho, acinzentando nossos hábitos.
Não tem jeito: se a gente não fizer mais do que costuma e sabe fazer, a vida vai ficar sempre igual. Se a gente não se meter em umas encrencas, não se colocar em certos desafios, não jogar meia dúzia de coisas pro alto, a vida nunca vai ficar mais vida do que ela é.
Adoro o Kung Fu Panda porque ele é exatamente isso. Ele se sente extremamente inapto para os desafios que a vida lhe impôs- não sabe lutar, não sabe treinar, não se sente à vontade naquele ambiente, preferia ficar comendo, sentado num cantinho- mas sabe que precisa encarar. E sabe que, de um jeito ou de outro, tudo vai dar certo.
Eu me sinto como o Kung Fu Panda em muitas esferas da vida. Um certo sentimento de inadaptação. De não saber se sou capaz. É assim toda quarta-feira com o blog, dá medo. Foi assim quando tive que escrever o livro. Quando entrei no mestrado. Quando advogo em causas grandes. Quando mudei de país. Quando entrei no doutorado. Mas a gente tem que acreditar. Tem que pegar os desafios pelo chifre, rir da zona de conforto e seguir em frente.
E não há sensação melhor do que conseguir. Às vezes com maestria, às vezes com uma certa mediocridade, mas conseguir. E mesmo nas vezes em que a gente não consegue… Tentar também faz muito sentido. Faz sentido sair do raso, do previsível, do seguro (que morre de velho ou morre de chato).
Faz sentido abrir a janela, abrir a porta, colocar a cara no sol. Porque a vida tá lá fora. E ficar sempre aqui dentro é uma escolha. Uma escolha triste, mas possível e até bastante confortável. Esse é o perigo.
Texto de Ruth Manus para o Estadão.