Em um momento de tantas manifestações e vandalismos, faço minhas as palavras de uma amiga, Lya Lins, (antiga companheira de blogger) que publicou no facebook o seguinte texto sobre as manifestações e protestos desta semana:
" Acho um pouco ruim o uso massivo da 'rede social' para tratar de assuntos tão sérios como o futuro de um país: abre espaço para interpretações erradas, 'descomunicação' e disseminação de revolta desnecessária.
Mas eu, que sempre fui uma pessoa politizada, não consigo mais não emitir opinião. Então é assim:
- Já participei de manifestações em que acreditava, e depois entendi que estava sendo extremamente manipulada (logo eu, que me julgava tão inteligente e antenada). Acontece. E por isso mesmo hoje penso que para eu entrar em qualquer causa, preciso estar certa: do que acredito, da minha sugestão para melhorar e de que absolutamente nada desabona a minha conduta (aprendi que pra cada dedo que apontamos pro outro, tem três de volta apontando pra gente).
- Por já ter participado de manifestações, sei que tem gente com os mais diversos objetivos: de cobrar uma melhoria a fazer a social, beber e paquerar. Mesmo assim, acho muito impressionante essa mobilização, e um bom começo.
- Não tenho absolutamente nada contra quem se manifesta sem depredar, atrapalhar e, principalmente, se revoltar com quem não deseja fazer parte ativa do movimento. Democracia é isso: saber que o direito de um termina quando começa o do outro.
- Acredito, ou melhor, SEI que os problemas vão muito além desse ou daquele governo, dessa Copa ou daquela Olimpíada e desse ou daquele batalhão. Essas são só desculpas. Usa (e aceita) quem quer.
- Sou a favor de reforma política e tributária, de punição pra ladrão e de educação. Assim como sou a favor de esforço pessoal e muito trabalho. Não só não mata, como enobrece.
- Acho ABSURDO e DESRESPEITOSO vaiar, xingar, bater, jogar coisas, fazer poses e qualquer tipo de provocação contra quem quer que seja (não, eu não gosto de programas estilo CQC ou Pânico, que humilha as pessoas, políticos ou não).
- Fico triste ao constatar que sempre que uma crise acontece, todo o resto é deixado pra trás. É assim em família, em empresas e nos governos (o que será que aconteceu com a disputa entre os fazendeiros e os índios, hein?).
- E pra quem pensa que não, quero sim um Brasil melhor. E brigo, sim, por isso. Do meu jeito, naquilo que acredito. E já ouvi de várias pessoas que era louca ou burra por isso. E isso nunca me desanimou. Como por exemplo um grupo de pessoas que ficou rindo quando contei que faço uma pesquisa a cada ano de eleição, levantando a ficha criminal, os projetos de lei antigos, as novas propostas e qq informação que julgue importante para escolher os meus candidatos.
Mas eu, que sempre fui uma pessoa politizada, não consigo mais não emitir opinião. Então é assim:
- Já participei de manifestações em que acreditava, e depois entendi que estava sendo extremamente manipulada (logo eu, que me julgava tão inteligente e antenada). Acontece. E por isso mesmo hoje penso que para eu entrar em qualquer causa, preciso estar certa: do que acredito, da minha sugestão para melhorar e de que absolutamente nada desabona a minha conduta (aprendi que pra cada dedo que apontamos pro outro, tem três de volta apontando pra gente).
- Por já ter participado de manifestações, sei que tem gente com os mais diversos objetivos: de cobrar uma melhoria a fazer a social, beber e paquerar. Mesmo assim, acho muito impressionante essa mobilização, e um bom começo.
- Não tenho absolutamente nada contra quem se manifesta sem depredar, atrapalhar e, principalmente, se revoltar com quem não deseja fazer parte ativa do movimento. Democracia é isso: saber que o direito de um termina quando começa o do outro.
- Acredito, ou melhor, SEI que os problemas vão muito além desse ou daquele governo, dessa Copa ou daquela Olimpíada e desse ou daquele batalhão. Essas são só desculpas. Usa (e aceita) quem quer.
- Sou a favor de reforma política e tributária, de punição pra ladrão e de educação. Assim como sou a favor de esforço pessoal e muito trabalho. Não só não mata, como enobrece.
- Acho ABSURDO e DESRESPEITOSO vaiar, xingar, bater, jogar coisas, fazer poses e qualquer tipo de provocação contra quem quer que seja (não, eu não gosto de programas estilo CQC ou Pânico, que humilha as pessoas, políticos ou não).
- Fico triste ao constatar que sempre que uma crise acontece, todo o resto é deixado pra trás. É assim em família, em empresas e nos governos (o que será que aconteceu com a disputa entre os fazendeiros e os índios, hein?).
- E pra quem pensa que não, quero sim um Brasil melhor. E brigo, sim, por isso. Do meu jeito, naquilo que acredito. E já ouvi de várias pessoas que era louca ou burra por isso. E isso nunca me desanimou. Como por exemplo um grupo de pessoas que ficou rindo quando contei que faço uma pesquisa a cada ano de eleição, levantando a ficha criminal, os projetos de lei antigos, as novas propostas e qq informação que julgue importante para escolher os meus candidatos.
Então não me sinto alienada e nem na obrigação de ir pras ruas. E tudo o que quero é respeito por isso.
E hoje, mais do que nunca, eu #prontofalei
E hoje, mais do que nunca, eu #prontofalei
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